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Repô: Uma plataforma para repositórios de UX Research


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Folha de rosto



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Prólogo

Sumário

1. Introdução

1.1 Introdução do tema

Segundo definição da , UX Research ou Pesquisa de experiência do usuário é o estudo sistemático de usuários-alvo e seus requisitos, para adicionar contextos e insights realistas aos processos de design. Os pesquisadores de UX adotam vários métodos para descobrir problemas e projetar oportunidades. Ao fazer isso, eles revelam informações valiosas que podem ser inseridas no processo de design.
Olhando para o panorama do mercado de acordo com informações levantadas pela a área de UX Research vem crescendo consideravelment e identificou que empresas que não possuem um profissional dedicado apenas a pesquisa de experiência do usuário caiu de 19% (2019) para apenas 6% (2022). Ainda em paralelo o número de empresa que possuem 5 ou mais UX Researchers saltou de 24% em 2019 para 49% em 2022.
Ainda sobre o panorama e perfil dos profissionais que trabalham com pesquisa de experiência do usuário, a declara que 41% dos respondentes do seu mapeamento possuem menos de 5 anos de experiência da área, e que os profissionais mais experientes tem cerca de de 10 anos de experiência de atuação e representam 25% da amostra. Evidenciando dessa forma o grau de maturidade ainda recente na área.
Dado o contexto de crescimento e ênfase relativamente recente da área, profissinais e equipes de UX Research começam a enfrentar desafios relacionados ao gerenciamento, armazenamento, acesso e consumo das informações que são levantadas nas diferentes pesquisas realizadas ao longo do tempo. Nesse contexto ganha notoriedade a prática de repositórios de pesquisa, segundo ), Vice Presidente Senior do Nielsen Norman Group, um repositório de pesquisa é um local no qual são centralizados aprendizados e dados proveninentes de pesquisas de UX, possuindo duas funções principais:
Aumentar a conscientização da relevância UX e a participação no trabalho de UX entre liderança, proprietários de produtos e a organização em geral;
Apoiar o trabalho de pesquisa de UX, para que os profissionais de UX possam ser mais produtivos à medida que planejam e rastreiam pesquisas.
A partir do cenário de recente crescimento e estruturação da área, assim como de gerenciamento das informações coletadas em pesquisa ao longo do tempo, abre-se a oportunidade para ferramentas que apoiem essas equipes e profissionais no gerenciamento e consumo das informações coletadas em pesquisas de experiência do usuário. Cenário este que o atual Projeto de conclusão de curso tem como foco, a construção de uma ferramenta para repositórios de UX Research.
O atual relatório foi desenvolvido na plataforma Coda e o mesmo pode ser acessado na íntegra através do link:

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo geral

Desenvolver o design de interface de uma ferramenta para gerenciamento de repositórios de equipes de UX Research, possibilitando o gerenciamento, armazenamento, relações e consumo das informações coletadas em pesquisas de experiência do usuário.

1.2.2 Objetivos específicos

Como objetivos específicos caracterizam-se:
Entender o público-alvo, assim como suas principais demandas, desejos e dores relacionadas ao escopo do projeto;
Mapear o mercado e seus representantes, compreendendo quais soluções são ofertadas e o contexto atual do mercado em que o projeto está inserido;
Definir as funcionalidades mais relevantes e que irão gerar maior impacto no público-alvo;

1.3 Justificativa

Dado o desenvolvimento constante do mercado de tecnologia nas últimas décadas, assim como o aceleração da transformação digital com o contexto da pandemia de Covid-19, exemplificado através da , realizada pela FGV, o aumento no investimento realizado em empresas de tecnologia da informação em 2021 representa uma antecipação de crescimento equivalente a 4 anos.
Ainda sobre o crescimento do mercado de tecnologia no contexto brasileiro, um levantamento realizado pela aponta uma crescente constante na busca por profissionais de tecnologia nos próximos anos, apresentando a demanda de 797 mil vagas no mercado brasileiro de tecnologia entre 2021 e 2025. Sendo que atualmente o país tem projeção de formar apenas 530 mil profissionais neste mesmo periodo, ou seja um defict de 267 mil profissionais.
Dado esse cenário de aceleração da transformação digital, a implementação de novas tecnologias como o 5G, empresas de diferentes setores tem tido a necessidade de realizar investimentos em tecnologia, ainda em 2015 o atual diretor executivo da Microsoft, Satya Nadella declarou "Fundamentalmente, acredito que toda empresa no futuro se tornará uma de software", o que podemos identificar, por exemplo, na criação em 2014 do Luizalabs, o centro de inovação e tecnologia do Grupo Magazine e Luiza, sendo um grupo de varejo que apresenta forte atuação em tecnologia.
Neste cenário de constante avanço tecnológico, as áreas de UX, UI e Product Design principalmente também apresentaram desenvolvimento por desenvolverem papel fundamental na ideação e criação de soluções tecnológicas, entregando não apenas funcionalidades, mas zelando também pela usabilidade e eficiência da interação entre seres humanos e as mais diversas interfaces.
Como exemplificado anteriormente, as equipes de UX Research tiveram uma grande evolução e aumentaram sua participação nos últimos anos em empresas de diferentes nichos. Neste contexto ferramentas para o gerenciamento dos dados levantados em pesquisas faz-se fortemente necessário, uma vez que as pesquisas após realizadas necessitam de métodos e ferramentas de gestão que facilitem e assegurem o consumo dos resultados.
Outro dado relevante coletado pela em seu relatório anual sobre o cenário da mercado de pesquisas de experiência do usuário em 2021, é de que aproximadamente 64% dos respondentes estão no seu atual emprego a menos de 2 anos. Esse dado aponta a grande rotatividade de profissionais, decorrente da relação entre alta de demanda e escassez de profissionais qualificados. Sendo assim, em um cenário de rotatividade elevada equipes que possuem o apoio de um repositório de pesquisa podem se beneficiar uma vez que não ficam reféns apenas do gerenciamento pessoal de cada profissional e podem evitar perdas de informação quando evasão de um membro da equipe se concretiza.
Sintetizando então, diferentes pontos justificam a necessidade do desenvolvimento de uma ferramenta especializada no gerenciamento de repositórios de pesquisa para equipes de UX Research, são eles:
Rápido crescimento das equipes de UX Research;
Alta representatividade de profissionais com baixa ou moderada experiência de atuação;
Alta rotatividade de profissionais de tecnologia;
Aumento da realização de pesquisas de experiência do usuário, impactando em um maior volume de informações a serem manejadas e consumidas.
Pará além das justificativas objetivas e referentes ao contexto atual de mercado, também faz sentido a partir do contexto do graduando responsável por este projeto de conclusão de curso que atua com pesquisa de experiência do usuário, sendo assim uma temática extremamente relevante para a formação enquanto designer.

1.4 Delimitação

O atual projeto está restrito ao desenvolvimento dos protótipos de alta fidelidade para as principais funções definidas posteriormente para o repositório de UX Research, assim como a definição de seu público-alvo, as principais necessidades do público-alvo, os fluxos de navegação da interface assim como sua arquitetura da informação. Tratando-se de um projeto de conclusão de curso para o curso de Design, não está previsto para o atual projeto o desenvolvimento e estruturação do ponto de vista de Back-End (banco dados) e a implementação Front-End (desenvolver o sistema final de maneira navegável e funcional).

1.5 Método de projeto

O planejamento e desenvolvimento do projeto foi cosntruído tendo como base o método do Duplo Diamante (Double diamond), popularizado pelo , o método foi desenvolvido a partir do modelo proposto pela linguista Bela H. Banathy em seu livro . O duplo diamante é amplamente utilizado há anos no contexto de Design em projetos de variadas temáticas, o método foi revisto, detalhado e adapto ao longo dos anos e também serviu e segue servindo de modelo para desenvolvimento de novos métodos.
Figura 01 - Framework Duplo Diamante
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Fonte: Double Diamond na prática, Adriana Kuczynski (2019)
Seguindo o duplo diamante temos 4 principais fases de projetos, são elas:
a. Descobrir ​Através de mapeamentos em o objetivo de elaborar e proporcionar o entendimento sobre o problema existente, evitando que o mesmo seja pressuposto.
b. Definir ​A partir do que foi coletado na etapa anterior, é realizada então uma definição sobre o o problema e oportunidades existentes.
c. Desenvolver ​Com uma visão bem definida sobre o problema é iniciado o momento de desenvolver e explorar possíveis solução que possam dialogar com os desafios anteriormente definidos.
d. Entregar ​Seguindo com a solução a ser definida de maneira mais objetiva, é o momento para desenvolver a mesma elaborando também testes para que a mesma tenha mais efetividade.

1.5.1 Descobrir

Figura 02 - Framework Duplo Diamante etapa descobrir
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Fonte: Double Diamond na prática, Adriana Kuczynski (2019)
Na primeira etapa do processo, para que fosse possível um entendimento e exploração do problema abordado algumas ações foram realizadas, são elas:
a. Análise bibliográficaForam recolhidas perspectivas registradas de diferentes formas e em diferentes mídias para que um aprofundamento maior no problema fosse possível. Neste momento foram consumidos materiais como artigos científicos, artigos, livros e conferências gravadas, todas registradas na seção 4. Referências;
b. Pesquisa exploratória ​Elaboração e envio de pesquisa para o público que possui contato com o tema estudado, tendo o objetivo de realizar um primeiro entendimento e definição sobre suas principais características, necessidades, dores, principais experiências, e maneira que interege com o problema alvo do projeto de conclusão de curso.
c. Análise de similares - funcionalidades ​Análise de similares com o objetivo de mapear e entender as funcionalidades apresentadas em ferramentas existentes no mercado que têm sua utilização específica ou adaptada para repositórios UX Research.
d. Análise heurística de similares ​Visando mapear nos similares de mercado a maneira que estão atendendo as recomendações heurísticas, como estão resolvendo os problemas propostos, quais os principais pontos de experiência para uma navegação agradável e boa usabilidade, assim como os principais pontos de fricção e desconforto durante o uso das ferramentas.
e. Análise de similares - taxonomia e arquitetura da informação ​Avaliação de repositórios existentes buscando entender e mapear quais as principais estruturas que têm sido utilizadas, assim como mapear as informações mais relevantes e comuns de serem contempladas em repositórios de UX Research

1.5.2 Definir

Figura 03 - Framework Duplo Diamante etapa definir
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Fonte: Double Diamond na prática, Adriana Kuczynski (2019)
a. Persona principal ​Desenvolvimento da persona principal a partir da pesquisa realizada na etapa anterior, sendo uma ferramenta para sintetização dos dados levantados e também priorização dos mesmo. A Persona principal terá suas necessidades contempladas e priorizadas durante o desenvolvimento da solução, direcionando assim a etapa de definição.
b. Proto-personas secundárias ​Desenvovimento de proto-personas secundárias, com o objetivo de delinear personas que terão relação com o produto, e podem em desenvolvimentos futuros terem suas necessidades exploradas e atendidas, mas que neste fase do desenvolvimento do projeto não são prioritárias.
c. Mapa da interface ​Desenvolvimento das estrutura macro da solução idealizada, de maneira se obter um primeiro panorama sobre as informações e dados presentes na plataforma.

1.5.3 Desenvolver

Figura 04 - Framework Duplo Diamante etapa desenvolver
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Fonte: Double Diamond na prática, Adriana Kuczynski (2019)
a. Telas priorizadas ​A partir do desenvolvimento do Mapa da interface, foi definido quais telas tem objetivo prioritário para o desenvolvimento no atual projeto de conclusão de curso.
b. Mapa da interface detalhado ​Detalhamento e estruturação das informações presentes na solução definida, assim como sua hierarquia e correções entre os dados existentes e alimentados na interface.
c. Fluxo do usuário ​Ferramenta utilizada para definição e visualização dos caminhos possíveis para as tomadas de ação do usuário durante a plataforma, possibilitando que interações mais críticas sejam identificadas de maneira inicial, realizando alterações ainda em um estágio de baixa fidelidade e que proporciona maior agilidade.
d. Pesquisa de taxonomia ​Disparo de pesquisa para público análogo a Persona principal com o objetivo de identificas e analisar as soluções que taxonomia que mais adequan-se ao público-alvo
e. Wireframes ​Desenvolvimento de baixa fidelidade da interface a ser detalhada posteriormente, proporcionando que faça-se uma primeira validação do conteúdo e sua hierarquia, assim como da navegação na interface, antes que se inicie o processo de Design visual e detalhamento da interface. O desenvolvimento proporciona que alterações sejam realizadas de maneira mais ágil, assim como que elementos do design visual interfiram em uma validação inicial da informação presente na solução.
f. Teste de usabilidade ​Segundo o teste de usabilidade é um método de avaliação através de observação que permite ao avaliador coletar dados sobre situações que os participantes realizam suas atividades. A análise dos dados registrados permite identificar problemas que os participantes enfrentaram e problemas potenciais previstos pelo avaliador. Aplicando teste de usabilidade na etapa de wireframes é possível identificar melhorias a serem desenvolvidas antes de iniciar a quarta dase do duplo diamante.

1.5.4 Entregar

Figura 05 - Framework Duplo Diamante entregar
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Fonte: Double Diamond na prática, Adriana Kuczynski (2019)
a. Design visual ​Apresentação do logo e ícone da plataforma, assim como definição da palete de cores, biblioteca de ícones, tipografia, grid, espaçamento e demais elementos da interface
b. Protótipo de alta fidelidade ​Desenvolvimento da solução em alta fidelidade para validação mais objetiva e realista da solução desenvolvida, assim como possibilitar que a mesma seja desenvolvida.
c. Teste de usabilidade ​Aplicação de teste de usabilidade no protótipo de alta fidelidade, identificando melhorias possíveis de iteração antes da entrega final.

2. Desenvolvimento

Abaixo estão registrados e detalhados os resultados obtidos nas 4 macro etapas do duplo diamante, descobrir, definir, desenvolver e entregar, assim como as respectivas subetapas realizadas em cada uma delas.

2.1 Descobrir

Na primeira etapa do duplo diamante o objetivo foi explorar e coletar informações a partir de diversas fontes para entender de maneira mais ampla e de diferentes perspectivas o problema que estava sendo abordado. Proporcionando futuramente que a solução a ser desenvolvida esteja de fato conexa a reais dores e necessidades e tenha-se uma visão clara não apenas sobre a solução desenvolvida, mas também uma visão clara sobre o problema assim como suas consequentes dores e oportunidades de atuação.
Abaixo estão detalhas as subetapas desenvolvidas:

2.1.1 Análise bibliográfica

O ponto de partida do atual projeto foi uma análise de conteúdos disponíveis na literatura para os principais temas que envolvem o tema de repositórios para times de UX Research, buscando que a exploração na etapa de descoberta fosse realizada de uma maneira fundamentada a partir de conteúdos relevantes já produzidos. As principais temáticas para o ponto de partida da análise foram:

2.1.1.1 UX Research
Segundo , na era digital criar um artefato de design significativo exige entender que as pessoas são diferentes, buscar antecipar o que ela vão desejar e fornecer a elas as ferramentas que de fato precisam exatamente quando elas precisarem, e para que esse entendimento acerca dos seres humanos seja possível ele precisa ser realizado através de pesquisas.
Já de acordo o resultado de qualquer esforço de design deveria ser julgado por quão bem sucedido ele vai de encontro as necessidades dos usuários de um determinado produto assim como as da empresa que é responsável pelo mesmo.
É a partir desse contexto que nos últimos anos o Design vem ganhando espaço e sendo validado como um importante componente no processo de concepção de novos produtos, a partir da transformação digital e da presença cada vez maior de profissionais de Design em empresas de diferentes setores, assim como a popularização nos últimos anos de casos de sucesso de empresas que reconheceram o importante papel do Design como Spotify, Uber, Airbnb dentre outras.
Com o reconhecimento cada vez maior das possibilidades de impacto do Design nas organizações, assim como uma maior ênfase e popularização da importância do foco na experiência para além do produto, o UX ganhou espaço nas hierarquias organizacionais nos últimos anos. Dessa maneira maneira, a partir do crescimento dos times de Design dentro das organizações começa a surgir uma maior fragmentação e especialização de atuação na área. Nesse cenário se popularizou cada vez mais a atuação não apenas de UX/UI Designer, mas como também as disciplicinas de UX Writing, UX Strategy, Visual Design, Product Design, UX Research dentre outros.
O profissional de UX Research ganha espaço nesse cenário pela sua especialização e foco no desenvolvimento de pesquisas que aumentem a visibilidade e conhecimento da companhia sobre seus usuários, a relação dos mesmo com seu produto ou serviço, principais pontos de fricção, etc. Direcionando assim principalmente as equipes de produto, engenharia de software e design na implementação e melhorias de seus produtos e serviços.
Figura 06 - Crescimento de times profissionais de UX Research ao longo dos anos (Porcentagem de respondentes vs Número de profissionais exclusivamente dedicados a UX Research na empresa)
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Fonte: UX Research State, User interviewa (2022)
O report lançado anualmente pela há um tendência de crescimento que vem se apresentando no número de profissionais dedicados exclusivamente a UX Research dentro das companhias nos últimos anos.

2.1.1.2 Repositórios de UX Research
Segundo , Vice Presidente Senior do Nielsen Norman Group, um repositório de pesquisa é um local no qual são centralizados aprendizados e dados proveninentes de pesquisas de UX, possuindo duas funções principais:
Aumentar a conscientização de UX e a participação no trabalho de UX entre liderança, proprietários de produtos e a organização em geral;
apoiar o trabalho de pesquisa de UX, para que os profissionais de UX possam ser mais produtivos à medida que planejam e rastreiam pesquisas;
Kara também pontua que existem dois tipos principais de conteúdos em um repositório de pesquisa:
Inputs (informações de entrada) para fazer pesquisa de UX: informações para planejar e realizar pesquisas
Outputs (resultado das pesquisa) da pesquisa de UX: resultados de estudos e relatórios
A Vice Presidente do Nielsen Norman Group também define componentes importantes que podem estar alocados no repositório de pesquisa, são eles:
a. Infraestrutura
Missão e visão da equipe de pesquisa: Colabora para entendimento de expectativas e funções da equipe de UX Research
Descrição de métodos de pesquisa: Auxilia a consistência na aplicação de diferentes métodos, assim como instruções de UX Researchers em níveis mais iniciantes
Ferramentas e modelos para conduzir e analisar pesquisas: Templates de diferentes documentos como briefings, relatórios, termos de consentimento, assim como diferentes ferramentas utilizadas.
b. Planejamento de pesquisa
Planejamento estratégicos: Auxilia pesquisas a serem conduzidas ligadas a necessidades e objetivos estratégicos de negócio
Agenda de pesquisas: Colabora para manter a visibilidade dos estudos que estão sendo conduzidos, quais seus métodos, objetos de estudo e etc.
Planejamento de pesquisa detalhado: Apoia no entendimento detalhado do plano de ação e etapas de cada iniciativa
Pesquisas solicitadas: Possibilita que times de produto façam requisições de pesquisas e validações de hipóteses
c. Dados e Insights
Relatórios de pesquisa: Detalhamento da condução e resultados da pesquisa realizada
Insights de pesquisa: Exibir os insights para além dos relatórios de pesquisa colabora para um consumo mais fácil dos resultados de pesquisa
Gravações e transcrições: Podendo ser armazenadas no repositório ou apenas linkadas ao mesmo, permitem acessar e revisitar o conteúdo na íntegra das etapas que foram realizadas nas iniciativas
Notas e artefatos brutos de sessões de pesquisa: Pode ser útil para futuras análises sobre estudos anteriormente conduzidos
d. O que nem sempre está em um repositório de pesquisa
Análises dos dados: Normalmente são realizadas em ferramentas específicas, seus resultados podem ser linkados a repositórios
Painél de participantes: Normalmente o recrutamento de participantes não está centralizado no repositório, porém é uma etapa essencial para o bom andamento dos estudos e também pode estar linkado ao mesmo
Karen também aponta que os repositórios devem possuir recursos que disponibilizem conveniência na sua utilização, uma vez que informações acessíveis dão possibilidade para que o time se conecte com o processo de pesquisa e sinta-se parte do mesmo. Alguns recursos para aumentar a democratização do acesso da informação presente em repositórios são:
a. Suporte a tagueamento
b. Possibilidade de busca
c. Hospedagem em ferramenta que possibilite o acesso

2.1.1.3 Atomic Research
Segundo , UX Designer responsável pela ideação do framework conhecido como Atomic Research, o mesmo consiste em quebrar o conhecimento e aprendizado de UX em partes, são elas:
Experimentos ​Representam a fonte que justifica a origem dos fatos encontrados, podendo ser pesquisas, mapeamentos, fontes de feedback do usuário dentre outros.
Fatos ​Representam de maneira objetiva o que foi encontrado nos experimentos e/ou os sentimentos dos usuários, jamais devem transmitir opiniões, suposições ou qualquer outra informação que enviese o dado coletado
Insights ​É o momento de interpretação dos fatos, um ou mais fatos podem se conectar para gerar um insight. Fatos de diferentes experimentos podem se relacionar nesta camada para o desenvolvimento dos insights.
Conclusões ​Representam possibilidades de ações e próximos passos para aplicar ou explorar os insights existentes, conclusões que possuem mais insights costumam ter um peso maior por possuírem mais evidências atreladas, o que pode colaborar no momento de priorização.
Figura 07 - Framework atomic research
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Fonte: Atomic UX Research, Flávio Freitas (2018)
Daniel desenvolveu o framework a partir da necessidade de acessar os conhecimentos provenientes de pesquisas de UX de maneira mais eficiente. Suas necessidades latentes eram:
Registrar e categorizar pesquisas
Pesquisas aprendizados de maneira fácil e flexível
Entender a origem, ambiente e limitações da pesquisa realizada
Descobrir padrões
Dar suporte para ações apoiadas em evidências
O Atomic Research foi inspirado na Atomic Design, um framework desenvolvido para desenvolvimento de design systems através de uma abordagem componentizada.
E seguindo sobre a natureza e origem do framework Atomic research, o mesmo possui uma estrutura muito semelhante da hierarquia DIKW (Data Information Knowledge Wisdom), um modelo de dados respeitado e largamente utilizado nos campos da ciência da computação e gestão do conhecimento.
Figura 08 - Exemplo framework atomic research
image.png
Fonte: Atomic UX Research, Flávio Freitas (2018)
Segundo Pidcock, o framework apresenta algumas vantagens, sendo elas:
Não linearidade da pesquisa ​Ao poder alimentar de maneira regular com novos fatos, insights e recomendação, garantindo que informações de novos experimentos interajam com anteriores.
Incentiva a cultura de ação baseada em evidências ​A estrutura necessita que recomendações (ações) estejam conectadas a insights, e esses por sua vez a fatos que são proveninentes de experimentos, dessa maneira não é possível gerar recomendações sem as mesmas estarem vinculadas a pesquisas e evidências de pesquisa.
Maior confiabilidade nas ações definidas ​Ao garantir a conexão e interação entre diferentes experimentos, estrutura-se recomendações fundamentas em diferentes abordagens, o que garante maior confiança e menor possibilidade de enviesamentos por um único ponto de vista ou contexto.
Figura 09 - Conexões framework atomic research
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Fonte: What is atomic research, Daniel Pidcock (2018)

2.1.2 Pesquisa exploratória

Após a etapa de análise bibliográfica, buscando um maior entendimento de como os profissionais da área de UX se relacionam com a temática do atual projeto, foi idealizada uma pesquisa exploratória, estruturada através de um questionário.
O objetivo principal da pesquisa foi identificar de maneira generalista quais as características dos diferentes perfis, e quais as relações que os mesmos possuem tanto com a temática de pesquisa de experiência do usuário (UX Research), assim como qual a relação com repositórios de UX Research.
A pesquisa visou uma abordagem qualitativa, e utilizou de uma abordagem estruturada, ou seja, uma estrutura mais rígida em que não há muita possibilidade para um aprofundamento e navegação mais amplo nas experiências de cada entrevistado. A abordagem foi selecionada pois se tratando de um primeiro contato com o público o objetivo estava em ter primeira um panorama general.
Para que fosse possível identificar os padrões de comportamento e segmentar os mesmo em diferentes perfis foram desenhados alguns eixos principais para as perguntas, a saber:
Demográficos Referentes a nível de senioridade e cargo atual
Atuação ​Perguntas abordando ferramentas mais utilizadas, assim como principais dores e desafios na atuação em UX Research
Familiaridade com repositórios ​Questões referentes ao nível de conhecimento e se já contaram com repositórios de UX em suas experiências de trabalho
Entendimento sobre profissionais que já atuaram com repositórios de UX Research ​Para os respondentes que selecionaram ter atuado com repositórios, foram direcionadas a perguntas sobre principais desafios encontrados assim como ferramentas utilizadas
Entendimento sobre profissionais que não atuaram com repositórios de UX Research ​Para os respondentes que selecionaram não ter atuado com repositórios, foram direcionadas a perguntas sobre principais crenças do motivo de não existir repositórios em suas empresas, e um entendimendo sobre haver ou não desejo de atuar com uma ferramenta para repositórios.
A pesquisa foi aplicada entre os dias 20/08/2022 e 27/08/2022, foi veiculada em canais específicos para discussão de UX Research em plataformas como Slack, LinkedIn e Telegram e obteve um total de 130 respondentes. O roteiro detalhado está especificado no Apêndice I, assim como os resultados na íntegra no Apêndice II, a análise dos resultados está presente no tópico 2.2.1 Persona principal e 2.2.1 Proto-personas secundárias, onde os resultados foram utilizados para fundamentação das Personas do projeto.

2.1.3 Análise de similares - funcionalidades

Segundo a análise de similares aparece na literatura de design e ergonomia sob diversas nomenclaturas. Os termos mais frequentemente utilizados são: análise da concorrência, análise de competidores (competitor analysis), análise competitiva (competitive analysis) ou análise paramétrica de similares. Neste projeto abordaremos a técnica a partir da nomemclatura análise de similares.
caracteriza análise dos competidores como uma ferramenta que busca identificar os pontos fortes e fracos de produtos competidores anteriormente a iniciar projeto de seu próprio sistema. Os produtos competidores que apresentam maior relevância são analisados. Como resultado da aplicação da técnica, obtém-se uma listagem de características desejáveis e de aspectos desfavoráveis.
Para seleção dos analisados nesta etapa levou-se em conta alguns aspectos, primeiro foi analisado no report anual sobre a área de UX Research disponibilizado pela quais ferramentas que possuem possibilidade de serem usadas para repostórios estavam presentes entre as soluções de maior uso dos entrevistados. No estudo foram identificados as ferramentas Notion e Airtable, não específicas mais possíveis de serem utilizadas para repositórios.
Em seguida buscou-se por ferramentas específicas para gerenciamento de conhecimento para UX Research, dessa forma as ferramentas Dovetail e UserBit também foram identificadas e selecionadas para análise.
Em conformidade com a seleção dos analisados apresenta-se os resultados da pesquisa exploratória aplicada no início do projeto, na qual 3 das ferramentas selecionadas Notion, Dovetail e Airtable respectivamente estão entre as com maior índice de seleção pelos respondentes quando indagados quais ferramentas já utilizaram para repositórios em suas experiências.
Figura 10 - Ferramentas já utilizadas para repositórios de pesquisa (%)
NBcharts-hColumnCharts (1).png
Fonte: Pesquisa exploratória, elaborado pelo autor (2022)
A ferramenta excel não foi selecionada para análise pela mesma não ter tido representatividade em outras fontes como no report anual User Interviews, assim como as ferramentas internas não foram levadas a análise por serem restritas aos ambientes internos das empresas das quais fazem parte.
Para a análise de similiares referentes as funcionalidades apresentadas por ferramentas utilizadas em repositórios de UX Research ficaram definidas soluções:
Notion
Dovetail
Airtable
Userbit
Para criação da estrutura de análise e pontos a serem investigados nas ferramentas analisadas foram utilizados diferentes apoio para decisão, os mesmos foram divididos em três grupos, são eles:
Estrutura
Nesta seção foram olhados especificamente pontos relacionados ao framework Atomic Research e a possibilidade ou não de aplicação do mesmo na ferramenta, além da possibilidade de aplicação do framework foi analisado se é possível obter-se a transversalidade de análise de resultados de pesquisas diferentes pesquisas em conjunto. Foi analisado também a existência ou não de uma estrutura pré-desenvolvida para a utilização de um repositório, ou em caso negativo se o usuário é quem deve desenvolver essa estrutura na ferramenta.
Funções
Neste grupo foram analisadas funcionalidades que estejam ligadas as principais funções de um repositório de UX Research, para seleção dos critérios o embasamento veio a partir da definição dos principais conteúdos e funções de um repositório de pesquisa apresentados por , critérios estes apresentados anteriormente na seção 2.1.1.2 Repositórios de UX Research.
Outros
Aqui foram identificados distintos elementos como forma de acesso, pagamento, adequação ao público iniciante, documentação e orientações fornecidas pela própria ferramenta.
Segue abaixo a análise de similares com foco em funcionalidades apresentadas por ferramentas utilizadas para repositórios de UX Research.
Quadro 01 - Análise de similares - funcionalidades
mesa de trabalho - Benchmarking ferramentas_ funcionalidades (4).jpg
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Pontos mais relevantes da análise de similares:
a. Ferramentas não específicas para repositórios - Notion e Airtable:
As ferramentas que possibilitam a utilização do framework Atomic Research são ferramentas não específicas para repositórios, pois nestas ferramentas - Notion e Airtable - é possível que o usuário faça o desenvolvimento da estrutura sugerida pelo framework, ou seja, demanda energia e conhecimento prévio do usuário para implementação da estrutura.
As ferramentas não específicas para repositórios de UX Research - Notion e Airtable - são as que apresentam mais possibilidades de ações, tagueamentos e possívei correlações entre os dados, porém estas funções não são direcionadas, demanda conhecimento prévio e mais avançado do usuário no que se diz respeito a ferramenta e ao framework Atomic Research para que possa configurar as possibilidades e usufruir das mesmas.
São mais adequadas ao público avançado no que se diz respeito ao conhecimento de repositórios de pesquisa, e minimamente intermediário no conhecimento sobre a plataforma, uma vez que necessitam que o usuário tenha conhecimento para configurar e personalizar a plataforma para construir seu repositório de pesquisa. Porém apresentam ganhos interessantes pela possibilidade de cruzar e interligar os conhecimentos advindos de diferentes estudos.
b. Ferramentas específicas para repositórios - Dovetail e Userbit:
Possuem uma menor possibilidade de ações em decorrência da menor maleabilidade das plataformas.
Apresentam uma possibilidade de diálogo e entendimento com o público de profissionais de UX Research uma vez que são construídas direcionadas aos mesmos, utilizando termos e recursos que dialoguem com necessidades e funções do cotidiano do profissional.
Funcionam mais como um acervo do que um repositório, pois possuem ferramentas para centralização das pesquisas, porém são pobres em recursos para cruzamento das informações vindas de diferentes pesquisas e priorização das mesmas.
São mais adequadas ao público iniciante e intermediário por terem contexto específico e direcionado para a atuação de UX Researcher e não demandarem conhecimento avançado na plataforma para personalizar e possibilitar o uso no contexto que necessitam

2.1.4 Análise heurística de similares

destaca a análise de similares como uma das etapas do ciclo de engenharia de usabilidade. O autor pontua que neste momento é interessante analisar produtos existentes com base em recomendações de usabilidade.
Dessa forma, dando continuidade a análise de similares descrita no tópico anterior, buscou-se analisar as 4 ferramentas selecionadas do ponto de vista das popularmente conhecidas 10 heurísticas de Nielsen. , desenvolveram um conjunto de 10 diretrizes para o desenvolvimento de interfaces buscando promover uma boa usabilidade, ao longo dos anos as diretrizes foram popularizadas e dada a sua versatilidade são amplamente aplicadas quase 3 décadas após seu desenvolvimento.
As ferramentas análisadas foram as mesmas da análise de similares apresentada anteriormente, são elas: Notion, Airtable, Dovetail e Userbit.
Segue abaixo o resultado com a análise heurísticas, comentários e registros:
Quadro 02 - Análise heurística de similares
mesa de trabalho - Benchmarking ferramentas_ interface (1).jpg
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
De maneira geral foi possível identificar que as diferentes ferramentas atendem de maneira satisfatória os elementos da análise heurística, deixando apenas um ponto de atenção na ferramentas Dovetail no que se diz respeito as heurísticas relacionadas a prevenção de erros e diagnóstico de erros e ações realizadas, pois a ferramentas peca ao sinalizar para o usuário sobre possíveis exclusões de informação e alterações realizadas na página.
De maneira conexa, a ferramenta UserBit também peca ao atender a heurística controle e liberdade, apesar da ferramenta sinalizar sobre possíveis exclusões e alertar o usuário acerca de alterações e exclusões em camadas mais importantes da ferramenta, a mesma não apresenta possibilidade de reversão caso o usuário o faça.
É interessante notar que nos diferentes casos de conflito com as heurísticas ambas se localizavam nas camadas de exclusões, alterações e reversão dessas mesmas ações, se tratando de ferramentas onde são gerenciadas informações que podem se relacionar de distantas formas e gerar complexidade na arquitetura da informação presente, abrindo possibilidades de fricções quando se trata da maneira que a informação será altera ou excluída.

2.1.5 Análise de similares - taxonomia e arquitetura da informação

Por fim, após analisar as funcionalidades apresentadas por ferramentas de repositórios, na sequência realizar uma análise heurística com as mesmas, buscou-se também analisar a taxonomia e estrutura existe em dois repositórios de pesquisa, comparando os mesmo e tendo visibilidade dos temas que convergem em ambos repositórios, tendo assim um indicativo dos elementos mais relevantes.
Quadro 03 - Análise de similares: taxonomia e arquitetura da informação
mesa de trabalho - Benchmarking repositórios_ estrutura e taxonomia (1).jpg
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
A partir da análise dos repositórios foi possível identificar os elementos que se repetem nas diferentes estruturas, são eles:
a. Página de experimentos
Nome
Data
Arquivos
Métodos
b. Página de fatos
Fato
Insight vinculado
Temas
c. Página de insights
Insight
Fatos Vinculados
d. Página de ações
Apenas um dos repositórios possuia a camada de ações
e. Página para bases de apoio
Métodos

2.2 Definir

A segunda etapa do duplo diamante traz o objetivo de convergir os aprendizados que foram coletados na etapa anterior, proporcionando que através da síntese da exploração inicial comece a estruturar-se bases para o desenvolvimento da solução proposta.
Segue abaixo as subetapas realizadas:

2.2.1 Persona principal

Em seu livro About Face, aponta que ao iniciar um processo de criação de um produto há maior possibilidade de sucesso ao projetar para um nicho específico de usuários e suas necessidades, pois dessa maneira reduzimos a carga cognitiva da solução.
Cooper ainda aponta a técnica de Personas como uma importante ferramenta utilizada para sintetizar resultados de pesquisa, comunicar os diferentes tipos de usuários e suas necessidades, colaborando para priorizar qual tipo de usuário é mais importante para ser colocado como público-alvo no processo de design.
A persona principal do atual projeto foi desenvolvida a partir da pesquisa exploratória (2.1.2 Pesquisa exploratória) que buscou entender os padrões de comportamento e vivências de profissionais que trabalham com design no contexto de produtos digitais. Os dados foram segmentados em diferentes grupos, dando origem a concepção da persona principal e das proto-personas secundárias.
Visando definir o perfil principal para a solução primeiro focou-se em dois aspectos recolhidos na pesquisa, senioridade de atuação e nível de conhecimento em repositórios de UX Research, seguem os resultados abaixo:
Figura 11 - Níveis de senioridade dos respondentes (%)
NBcharts-hColumnCharts.png
Fonte: Pesquisa exploratória, elaborado pelo autor (2022)

Figura 12 - Nível de conhecimento e familiaridade com repositórios de UX Research (%)
NBcharts-hColumnCharts (1).png
Fonte: Pesquisa exploratória, elaborado pelo autor (2022)
A maior parcela dos respondentes (53,1%) possuem senioridade de atuação entre Junior e Pleno, indicando níveis de experiências de atuação compreendidas no espectro entre o iniciante e intermediário na área.
Já quando segue-se para o nível de conhecimento acerca dos repositórios esse dado se acentua de maneira mais objetiva no espectro iniciante-intermediário uma vez que 79,3% indicaram possuir conhecimento de nível baixo ou médio, cabendo a maior representativa ao nível médio com 51,4% das respostas.
Quando olhamos para o nível de conhecimento e sua relação com a senioridade temos o seguinte padrão:
Figura 13 - Nível de conhecimento em repositórios vs Senioridade
Group 13.png
Fonte: Pesquisa exploratória, elaborado pelo autor (2022)
Explorando a interseção entre senioridade e nível de conhecimento sobre repositórios de UX Research fica mais evidente como em nível mais iniciantes como no caso dos profissionais Juniors há uma maior representetativade de respondentes com baixo conhecimento e uma pequena parcela declarando um alto nível de conhecimento. Mas a medida que subimos a senioridade há um tendência de diminuir a proporção declarando baixo conhecimento e ter um aumento de profissionais com maior grau de conhecimento.
Levando-se em que a maior parcela dos representantes está compreendida entre as experiências Junior e Pleno, assim como o conhecimento de repositórios de pesquisa estar num eixo de baixo a médio, esses dados representaram extrema importância para definição da Persona Principal.
Figura 14 - Persona principal
mesa de trabalho - Persona principal.jpg
Fonte: Acervo do projeto, elaborado pelo autor (2022)
Após definir o eixo central da persona, sendo sua familiaridade com repositórios em nível médio, assim como uma senioridade intermediária - Pleno -, definiu-se seus Objetivos, Dores, Comportamentos, Afinidades e Ferramentas que mais possui proximidade. As demais informações da persona também apoiaram-se na pesquisa exploratória.
Figura 15 - Maiores dificuldades de atuação
Gráfico de respostas do Formulários Google. Título da pergunta: Onde encontra maiores dificuldades e desafios na sua atuação com pesquisa? (selecione até 3)
. Número de respostas: 111 respostas.
Fonte: Pesquisa exploratória, elaborado pelo autor (2022)
Quando questionados acerca das principais dificuldades e desafios na atuação, os itens com mais adesão foram "Garantir que demais equipes consumam e utilizem resultados de pesquisa" com 55%, seguido por "Construir repositório de pesquisa" com 44%. Evidenciando que a construção de um repositório é um tema de empecilho representativo, e relacionando com a maior parcela dos usuários possuindo conhecimento de nível baixo a intermediário sobre repositórios, essa construção se torna potencilmante mais custosa. Já na principal dor que se refere ao consumo dos aprendizados de pesquisa por outras equipes, também pode estar relacionada a dificuldade de gestão do conhecimento obtido em pesquisa, uma vez que o conhecimento mal gerido dificulta seu consumo e divulgação.
Figura 16 - Motivos de não possuir um repositório
Gráfico de respostas do Formulários Google. Título da pergunta: Por quais motivos acredita que não possui um repositório de pesquisa em sua empresa?
. Número de respostas: 29 respostas.
Fonte: Pesquisa exploratória, elaborado pelo autor (2022)
Quando a parcela de respondentes que não possui um repositório de pesquisa em suas experiências atuais e/ou passadas foi questionada sobre por qual motivo acredita não possuir a ferramenta, a maior parcela (58%) apontou a falta de tempo para construção. Reforçando que a construção é uma etapa custosa, e que esta etapa torna-se potencialmente mais trabalhosa uma vez que grande parte dos respondentes possuem conhecimento baixo ou intermediário. O que apoia então na Persona principal a necessidade de uma ferramenta que forneça um maior respaldo e possua uma estrutura pré-pronta para sua utilização. Concentrando assim os esforços na alimentação ao invés da construção que pode inclusive se tornar impeditiva.

2.2.2 Proto-personas secundárias

Quando tratamos sobre personas secundárias, indica que ela se satisfaz com a interface e solução desenvolvida para a persona primária, mas que possui necessidades específicas que podem ser integradas sem trazer desconforto para a persona principal.
No contexto do atual projeto, desenvolveu-se personas secundárias para identificar os demais atores que também podem interagir com o produto, porém que não são prioritários e não terão suas necessidades atendidas e priorizadas nesta etapa. Como as mesmas não são prioritárias no momento, mas podem representar significância em etapas posteriores de implementação e evolução do produto foi decido realizar a demarcação da existência dos atores através de proto-personas que não possuem o mesmo grau de desenvolvimento e detalhamento que o da persona principal.
Figura 17 - Proto-persona especialista
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Fonte: elaborado pelo autor (2022)
A proto-persona especialista representa a parcela de UX Resarchers que possuem mais experiência de atuação e em consequência conhecimentos mais aprofundados tanto no que diz respeito a métodos e abordagens de pesquisa, assim como do acervo e utilização de repositórios. É um perfil que se beneficia de uma ferramenta com um estrutura específica e direcionada para repositórios de UX Research, mas que demandará maiores personalizações na plataforma, o que pode representar ações futuras para o desenvolvimento do produto digital, trazendo novas funcionalidades e uma maior possibilidade de flexibilização da estrutura da plataforma.
Figura 18 - Proto-persona product manager
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Fonte: elaborado pelo autor (2022)
A proto-persona Product Manager representa perfis com atuação mais gerencial como Product Managers, Product Owners, Gerentes de projeto e demais gestores e lideranças que atuam de maneira mais ativa na definição dos próximos passos do produto e de sua evolução. É um perfil que também se beneficia da existência de repositórios e principalmente das recomendações e ações que são resultadas dos mesmos, para que se possibilite uma evolução do produto de maneira estrutura e embasada em informações de procedência, evitando o uso apenas da opinião pessoal para decisão de próximos passos. Em próximos passos pode se beneficiar de páginas e funcionalidades específicas para o consumo e visualização de maneira mais macro da informação presente no repositório.
Figura 19 - Proto-persona colaborador da empresa
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Fonte: elaborado pelo autor (2022)
Por fim foi denhada proto-persona que representa de maneira geral o corpo de colaboradores da empresa, uma vez que, quanto mais presente e disseminada a cultura de UX e pesquisa nas instituições, mais passa a ser uma possibilidade a particição e o consumo dos aprendizados de pesquisa em times que não estão atuando de maneira tão direta com o desenvolvimento do produto, como marketing, comunicação dentre outros times. Essa proto-persona também apresenta a possibilidade de se beneficiar em de funcionalidades ligadas a visualização e síntese dos aprendizados centralizados no repositório.

2.2.3 Mapa da interface

Para finalizar a etapa de definição, fechando o primeiro diamante do framework duplo diamante, foi desenvolvido um mapa da interface, trazendo um primeiro esboço a partir das análises realizadas anteriormente sobre interfaces similares presentes no mercado.
A definição do framework Atomic Research como base para a concepção do repositório de pesquisa guiou este processo servindo como um direcionador dos requistos de projeto. Dessa maneira o mapa de interface foi desenvolvido buscando uma estrutura que proporcionasse o tratamento das informações conforme o framework propõe
Figura 20 - Mapa da interface
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Fonte: elaborado pelo autor (2022)
A partir do mapa da interface nas etapas a seguir será possível realizar o detalhamento do mesmo até que se chegue no nível das funcionalidades e ações a serem realizadas pelo usuário.

2.3 Desenvolver

Após a etapa de definição do duplo diamante, iniciou-se a etapa de desenvolvimento, momento no qual a materialização da solução passou a ser prioritária no processo.

2.3.1 Telas priorizadas

Para definição das telas presentes no protótipo a ser desenvolvido foi definida a priorização das telas a partir do mapa da interface desenvolvido anteriormento, a mesma buscou definir a estrutura mínima viável para o funcionamento do repositório de UX Research, para essa decisão foram levados em conta algumas informações presentes anteriormente, são elas:
Framework atomic research
Dores e necessidades presentes da persona principal
A partir desses três principais pontos, foram definidas as telas prioritárias indicadas abaixo, provendo uma estrutura mínima para que fosse armazenado e tratado o dado levantado em pesquisas seguindo o framework atomic research com suas quatro etapas (Experimentos, Fatos, Insights e Conclusões), assim como endereçar as dores mapeadas pela persona principal ao oferecer uma estrutura para que seja possível centralizar os aprendizados de pesquisas sem que tenha a necessidade e tempo demandado construindo a estrutura necessária e em consequência garantindo maior rastreabilidade das informações levantadas.
Figura 21 - Telas priorizadas
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Fonte: elaborado pelo autor (2022)

2.3.2 Mapa da interface detalhado

Após a definição das telas priorizadas na solução foi desenvolvida o delhamento do mapa da interface, buscando trazer uma nitidez e visibilidade maior para as informações presentes da interface, possibilitando entender de maneira mais específica como as informações presentes irão se comportar e evitar possíveis sobreposições e duplicidades.
Nesta etapa identificou as informações presentes em cada seção, assim como seu comportamento, identificando se é um dado a ser preenchido ou preenchido automaticamente pelo sistema, e em casos de lista de seleção também explicitou-se os campos existentes, trazendo assim um maior detalhamento da informação que preencherá a plataforma e possibilitando rearranjos na estrutura tornando-a mais enxuta e objetiva.
Para seleção das informações presentes em cada seção foi levado em conta as análises de similares realizadas e as informações identificadas como mais populares de serem utilizadas (2.1.5 Análise de similares - taxonomia e arquitetura da informação), assim como as recomendações de informações presentes em repositórios de UX Research da Vice presidente senior do Nielsen Norman Group Kara Pernice apresentadas também anteriormente (2.1.1.2 Repositórios de UX Research).
Figura 22 - Mapa da interface detalhado
mesa de trabalho (2).jpg
Fonte: elaborado pelo autor (2022)

2.3.3 Fluxo do usuário

Ainda na esfera do desenvolvimento e exploração dos comportamentos possíveis a partir da informação presente na interface foram desenvolvidos os fluxos de usuário, buscando proporcionar também maior visibilidade no que se refere ao comportando do usuário na plataforma, identificando possíveis pontos de fricção da experiência assim como ações que fossem imprecisdínveis e estivessem ausentes até o momento.
A construção do fluxo do usuário explorou os possíveis manejos e tratamento da informação presente na plataforma, estruturando seu fluxo de inserção, edição e exclusão principalmente, assim como a passagem da informação entre as diferentes seções presentes, as possibildiades de ação e os limites da interface.
Figura 23 - Fluxo do usuário
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Fonte: elaborado pelo autor (2022)

2.3.4 Pesquisa de taxonomia

Como a estrutura presente no framework atomic research foi desenvolvida em língua inglesa identificou-se a necessidade de explorar e entender com representantes da persona principal quais termos seriam mais adequados para implementação da estrutura da interface.
Dessa maneira foi desenvolvida a pesquisa de taxonomia, entre os dias 19 e 23 de Setembro de 2022, contando com 19 respondentes que possuem cargos de UX Researcher ou UX Designer de senioridade Júnior a Pleno, com faixa etária de 20 a 31 anos.
A pesquisa foi aplicada no formato de questionário semi-aberto e contou com uma breve introdução na qual apresentava o framework atomic research e a nomeclatura de suas seções em inglês em conjunto com uma breve explicação em português. Em seguida foram apresentadas 5 questões perguntando sobre qual termo seria mais interessante para cada uma das 4 seções, e também qual termo seria mais interessante para identificar a ação de relação entre as informações das diferentes página, uma vez que essa ação é presente em toda plataforma.
Quando questionados sobre o melhor termo para cada seção, foi apresentado o termo em inglês e traduções encontradas para o mesmo, também havia presente um campo aberto de "Outro" caso o respondente identificasse outro termo mais relevante que não estivesse presente.
A estrutura da pesquisa na íntegra está presente no Apêndice IV para consulta.
Seguindo a estrutura do atomic research, os termos mais adequados para cada seção segundo os respondentes foram:
Experiments A opção mais selecionada foi a tradução literal "Experimentos".
Facts A opção com maior aderência foi o termo "Evidências".
Insights Nesta seção o próprio termo "Insight" foi o com maior recepctividade, mesmo sendo em inglês, porém é um termo que foi incorporado há anos em diferentes áreas e de fato não possui uma tradução literal que possua tanto aderência quanto utilização. Segue abaixo um comentário retirado da própria pesquisa de uma das participantes que selecionou a opção Insight como mais apropriada:
Diria que "percepções" é mais abrasileirado porém "insights" já é um termo consolidado, né?
Conclusions O termo que apresentou maior aderência foi "Recomendações".
Ação de interrelação entre as informações Para essa ação o termo mais selecionado foi o termo "Relacionado"

2.3.5 Wireframes

Segundo integrante do Nielsen Norman Group, Wireframes visualizam caminhos e/ou fluxos, assim como o layout de página, hierarquia da informação e as interações necessária. Dependendo do propósito podem variar no nível de fidadelidade, indo de rascunhos rápidos até a versões mais detalhadas.
Após as definições referentes ao tratamento dos dados presentes na plataforma, fluxos de navegação e interação do usuário e de taxonomia, iniciou-se a etapa de produção do Wireframes com o objetivo de aumentar o grau de materialização da solução proposta, realizar um primeiro esboço de como essas informações validadas em passos anteriores irão se alocar no espaço da interface, e realizar uma posterior validação com possíveis usuário ainda em um nível de baixa fidelidade, proporcionando aprendizados que possam ser incorporados de maneira mais ágil.
A seguir serão apresentados as telas desenvolvidas nesta etapa.
O processo foi iniciado a partir do Wireframe da tela de Login, sendo o ponto inicial do fluxo do usuário a partir das telas que foram priorizadas para desenvolvimento.
Figura 24 - Tela de login
Wireframe _ Login (1).png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Com o andamento a página de experimentos foi desenvolvida, levando em consideração as informação elencadas na arquitetura da informação presentes na página. Na página de experimento o usuário irá cadastrar as pesquisas realizas, podendo ter uma visibilidade do andamento das mesmas e informações prioritária como pessoa responsável pelo estudo, métodos aplicados na pesquisa, período de ocorrência, assim como título e descrição.
Figura 25 - Tela de experimentos
Pesquisas.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Caso deseje informações mais detalhadas o usuário pode expandir o card da pesquisa, tendo então a possibilidade de edição das informações expostas, assim como a criação de evidências relacionadas a pesquisa e vincular links de materiais que façam parte da documentação da pesquisa. Ainda no que diz respeito a criação de evidências, a cada evidência o usuário pode relacionar personas e temas que contextualizem a evidência em questão.
Figura 26 - Experimento expandido
Screen Shot 2022-11-02 at 15.18.53.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Figura 27 - Experimento expandido 02
Screen Shot 2022-11-02 at 15.22.28.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Ainda no que diz respeito a página de experimentos o usuário tem a possibilidade de criar novos experimentos a partir do botão "Adicionar Experimento" presente abaixo de cada uma das três colunas, ao clicar também é aberta uma modal com as informações não preenchidas.
Figura 28 - Adicionar experimento
Screen Shot 2022-11-02 at 15.23.32.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Seguindo para a seção de evidências, a página oferece uma visualização para as evidências criadas na página de Experimentos, possibilita a criação de novas evidências na própria página e sua posterior vinculação ao experimento de origem, assim como a edição das evidências existentes. Diferente da tela anterior que apresentava uma visualização em formato de cards, para a página de evidências foi desenhada uma estrutura de tabela, permitindo um melhor aproveitamento da página uma vez que a tendência é existir um número maior de evidências do que de experimentos.
A tela de evidência conta com as seguintes informações:
Evidências
Status que informa se a evidência já foi relacionada ou não a um insight na camada posterior
Personas relacionadas a evidência
Temas relacionados a evidência
Experimento que está relacionada a evidência.
Figura 29 - Tela de evidências
Wireframe _ Evidências.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Na página de evidências o usuário tem a possibilidade de adicionar evidências de duas formas, a primeira é clicando no botão adicionar evidência, o qual abrirá um modal para o preenchimento e criação da evidência, e a segunda forma é adicionando uma linha no final da tabela e preenchendo a nova evidência na própria tabela. Dessa maneira a interface oferece uma determinada flexibilidade para que o usuário utilze a plataforma da maneira que mais se adapta a seus interesses, a adoção dessa dinâmica foi priorizada uma vez que na análises de similares desenvolvidas no início do estudo identificou-se que diferente similares apresentam flexibilidade semelhante em suas interfaces, seguindo esse padrão além de contribuir para uma melhor adaptação do usuário com a plataforma também é acelerado seu processo de familizarização com a mesma pois existe a possibilidade de já ter utilizado essas interações nas plataformas similares.
Figura 30 - Tela de criação de evidência
Screen Shot 2022-11-02 at 15.32.29.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Ainda clicando no ícone de expansão ao lado de cada evidência, o usuário tem a possibilidade de visualizar a mesma de maneira focada através da modal que é exibida, assim como pode editar as informações que desejar sobre a evidência.
Figura 31 - Tela de evidência expandida
Screen Shot 2022-11-02 at 15.39.08.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Seguindo para a próxima seção de insights, a página apresenta estrutura semelhante a página de evidências uma vez que a informação se comporta de maneira semelhante. Insights são criados a partir da correlação de uma ou mais evidências, dessa forma a página conta com:
Insight
Status informando se o mesmo já foi relacionado a uma recomendação na camada posterior
Personas das evidências que foram relacionadas ao insight
Temas das evidências que foram vinculadas ao insight
Evidências que foram relacionadas ao insight
Figura 32 - Tela de insights
Wireframe _ Insights.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Mantendo a padronização no comportamento e interações entre as diferentes páginas, o usuário também tem a possibilidade de adicionar novos insights a partir do botão de "Adicionar insight" ou criando uma nova linha ao final da tabela e redigindo o mesmo na própria página.
Figura 33 - Tela de adicionar insight
Screen Shot 2022-11-02 at 15.50.29.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Assim como na página anterior o usuário tem a possibilidade de expandia a visualização de um único insight para realizar a edição do mesmo de maneira focada ou apenas realizar a leitura se desejar.
Figura 34 - Tela de insight expandido
Screen Shot 2022-11-02 at 15.54.51.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Chegando ao fim da estrutura principal de gestão do conhecimento obtido através de pesquisas de UX Research temos a camada de recomendações, local no qual um ou mais insights são relacionados para a criação de recomendações de próximos passos na evolução do produto ou serviço em questão.
A página de recomendações conta com as seguintes informações:
Recomendação
Status, informando se não foi iniciada, foi despriorizada, cancelada, está em andamento ou foi concluída
Tipo de recomendação, indicado se é a indicação de um novo experimento, uma melhoria no produto ou o desenvolvimento de uma nova funcionalidade
Insights relacionados na criação da recomendação
Personas provenientes dos insights
Temas provenientes dos insights
Figura 35 - Tela de recomendações
Wireframe _ Recomendações.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Assim como nas duas camadas anteriores, o usuário tem a possibilidade de criar uma nova recomendação através da modal ou na própria tabela de recomendações
Figura 36 - Tela de adicionar recomendação
Screen Shot 2022-11-02 at 16.05.56.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
O usuário também segue com a possibilidade de visualização as recomendações de maneira excluiva, através da modal que é exibida ao clicar no ícone de expansão ao lado do item desejado.
Figura 37 - Tela de visualizar recomendação
Screen Shot 2022-11-02 at 16.07.55.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Entrando na camada de insumos o usuário tem a possibilidade de acessar uma biblioteca com diversos métodos que podem ser atrelados a seus experimentos.
Figura 38 - Tela de métodos
Wireframe _ Métodos.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
O usuário tem a possibilidade de clicar em cada método e visualizar informações sobre o mesmo, servindo não apenas como uma base para relacionar aos experimentos, mas também uma biblioteca rápida dando instruções de possíveis métodos que o usuário pode explorar em seus experimentos. A interface não possibilita na primeira versão a criação de novos métodos, optou-se pela simplificação ao disponibilizar os métodos de mais prevalência em pesquisas de experiência do usuário.
Figura 39 - Tela de experimento expandido
Screen Shot 2022-11-02 at 16.12.32.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
Ainda no que diz respeito aos insumos, o usuário também tem um biblioteca que pode criar as personas existentes na empresa em que trabalha. A estrutura possibilita o usuário:
Nomear a persona
Selecionar uma foto
Escrever uma descrição
Indicar o link de documentação da persona
Como o objetivo da plataforma é ser um repositório de pesquisa, em um primeiro momento não optou-se por criar a possibilidade de um layout para desenvolvimento de personas dentro da própria plataforma e sim vincular o link de documentação da persona. A decisão foi tomada uma vez que é importante possuir a indicação das personas existentes na plataforma para criar as relacões com as evidências, mas não é prioridade possibilitar a criação das personas da solução.
Figura 40 - Tela de personas
Wireframe _ Personas.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
O usuário pode realizar a criação de novas personas a partir do botão "Adicionar persona" ou visualizar de maneira exclusiva as personas criadas clicando no card da persona desejada.
Já no quesito de auxílio do usuário em suas dúvidas e ambientação com a plataforma foi priorizada a tela de "Ajuda" centralizando informações importantes para novos usuários, ou para usuários mais experientes que estejam enfrentando alguma dificuldade.
Figura 41 - Tela de ajuda
Wireframe _ Ajuda.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)
E por fim, buscando proporcionar segurança para que o usuário navegue e realize alterações, edições e exclusões na plataforma foi desenvolvida a página de lixeira, proporcionando que exista a possibilidade de visualização do que foi excluído, assim como a recuperação caso a ação tenha sido realizada por engano ou havendo mudança na necessidade do usuário.
A tela de lixeira conta com as camadas de experimentos, evidências, insights, recomendações e personas.
Possibilita a restauração de um item desejado, ou a ação de exclusão de toda lixeira caso seja desejado.
Figura 42 - Tela de lixeira
Wireframe _ Lixeira.png
Fonte: Elaborado pelo autor (2022)

2.3.6 Teste de usabilidade

Após a finalização da construção dos wireframes, foi aplicado um teste de usabilidade com o objetivo de validar a solução até a etapa atual de desenvolvimento, visando identificar possíveis melhorias para que seja implementadas na versão seguinte do protótipo de alta fidelidade.
O teste de usabilidade foi aplicado para 4 participantes, destes:
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