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#2 | Capas no jornalismo plataformizado; vítimas de feminicídio nas manchetes; questões raciais; relações entre mídia e suicídio; tipos de entrevista pingue-pongue

Olá, veja em detalhes as publicações selecionadas para a segunda edição da Periódica.

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Reconfiguração editorial: ainda há capas em jornalismo de plataforma?

Autores: Camila Hartmann, Mauricio de Souza Fanfa e Ada C. Machado da Silveira

O artigo investiga a relevância das capas na esteira da plataformização dos jornais e revistas.

Os autores explicam a abordagem pela via da midiatização onde a digitalização é um estágio de "midiatização profunda" em que a marca principal é a "conectividade, intensificada pelo aparecimento das redes de mídia social e pela dataficação" (p. 105).
A análise é pautada pelo , que trata de capas publicadas online, pelo olhar da semiótica material.
As capas, segundo os autores, são "estruturas alegóricas" que "presentam e representam" o veículo jornalístico por meio da articulação de elementos discursivos.
Jornais e revistas direcionam suas estruturas produtivas de acordo com uma lógica industrial que perde espaço na sociedade midiatizada. Nesse contexto, a reformulação inovadora das capas no ambiente online é central para atrair as audiências e reconstrução identitária dos veículos -- e isso não passa pela simples replicação da capa impressa.
Sobre ACAPA, os autores trazem a definição apresentada pelos idealizadores do projeto: "Inspirado na linguagem de primeira página dos jornais e revistas, o projeto consiste na criação de uma peça gráfica e de um texto de apresentação sucinto sobre um tema do noticiário". ACAPA já veiculou mais de 400 capas no Facebook desde 2016, sem periodicidade definida.
No caso da ACAPA, a organização dos profissionais envolvidos se dá por WhatsApp e o foco da produção é voltado para o desenvolvimento de conteúdo para redes sociais, demonstrando aspectos sociotécnicos da prática jornalística, de modo que a audiência é compreendida como commodities e participantes ativos pela classificação de Lewis e Westlund (2015) trazida pelos autores.
A liberdade criativa d'ACAPA permite a produção de peças gráficas alinhadas aos assuntos emergentes do momento com apelo visual e sagacidade verbal, componentes que são centrais no potencial de circulação de conteúdo online -- em especial, nas redes sociais.
O movimento de plataformização do jornalismo pode ser identificado em ACAPA no que diz respeito à produção de "capas avulsas e sua veiculação apenas no meio digital, a redação virtual, a ausência de uma hierarquia categórica de funções e de uma periodicidade de publicação definida" (p. 112).

Um corpo duplamente esfacelado: (in)visibilidade das vítimas de feminicídio em manchetes de jornal 

Autoras: Marluza da Rosa e Isadora Gomes Flores

Apesar da aprovação de leis como a Lei Maria da Penha, de 2006, e Lei do Feminicídio, de 2015, o Brasil é o "quinto lugar dentre os países mais violentos para mulheres viverem, com uma taxa de morte de 4,8 mortes a cada 100.000 mulheres". (p.149)
O corpus da análise foi escolhido a partir da constatação de que, em 2015, o Rio Grande do Sul, foi o estado com mais feminicídios (99 no total). Assim, foram escolhidas 18 notícias sobre feminicídio ou tentativa de feminicídio publicadas nos portais online G1 e Gaúcha ZH entre janeiro e dezembro de 2015, sendo que o foco de análise recai sobre quatro manchetes.
As autoras defendem o recorte de análise argumentando que "quando o feminicídio é noticiado, é no corpo que incide não só a violência, mas o foco dos títulos das notícias, que enfatizam os crimes cometidos com armas brancas" (p. 151).
Ao problematizar a questão da (in)visibilidade e do silenciamento, as autoras chamam a atenção para a escolha editorial ao reportar o feminicídio e como esta ainda é pautada por valores patriarcais. Isso faz com que o discurso jornalístico, do modo como funciona, reforce estereótipos, padrões normativos e desenvolva práticas excludente ou preconceituosas.
As formações discursivas são, portanto, influenciadas pelas relações dissimétricas de poder entre o feminino e o masculino. O objetivo do artigo é problematizar como em casos de feminicídio, os corpos das vítimas são expostos, mas sua condição é silenciada. "O corpo, então, está inserido nesse discurso midiático e, de acordo com o pensamento foucaultiano, consiste em uma das formas de se exercer controle sobre os indivíduos da sociedade" (p.157).
Manchete n. 1: "Avó e neta de apenas dois anos são esfaqueadas dentro de casa" (Gaúcha ZH, 30/11/2015)
As autoras chama a atenção para o tempo verbal utilizado na manchete: "o uso do tempo verbal no presente 'são esfaqueadas' (e não foram esfaqueadas), contribui para a impressão de que o crime acontece no instante em que a manchete é lida" (p. 159). Além disso, o uso de "apenas" reforça a comoção da notícia, que não traz informação sobre o suspeito do crime: "'são esfaqueadas', como se o crime (dada a estrutura da frase, com sujeito indeterminado) não tivesse agente" (p. 159).
Manchete n.2: "Três mulheres e uma criança são degoladas em Porto Alegre, RS" (Gaúcha ZH, 08/08/2015)
No caso desta manchete, as autoras problematizam o fato da manchete enumerar as vítimas, trazendo a "criança" como um dos elementos textuais. Elas ponderam que o destaque gera sensibilização e a sugestão de que "um crime cometido apenas contra mulheres não seria tão 'condenável'"(p. 160).
Manchete n.3: "Homem decepa mãos e um pé da companheira e alega legítima defesa" (Gaúcha ZH, 03/08/2015)
Na manchete 3, chama a atenção o uso do verbo "alegar" que, segundo as autoras, implica na tentativa de "buscar uma justificativa plausível (e aceitável) para a violência praticada" (p. 161). Ao dar mais ênfase para o agressor do que para a vítima, a notícia acaba por invisibilizar a vítima pois dela "sabe-se só sobre seu corpo: jovem, 22 anos, mãos e pé decepados, atingida na cabeça, nas pernas e na barriga, em estado grave, sem possibilidade de reimplante dos membros, submetida a cirurgias" (p. 162).
Manchete n.4: "Perícia indica que jovem morta pelo ex-marido em Pelotas levou 24 facadas" (Gaúcha ZH, 14/12/2015)
Diferente das demais manchetes analisadas, esta é a única que "(d)enuncia" o feminicídio e informa o nome da vítima. Dizem as autoras "percebe-se um tom diferente dado ao caso, no sentido de que se expõem o feminicídio e seu provável autor, incorrendo-se menos nos detalhes bárbaros do crime ou no corpo que o sofre e mais no parecer especialista" (p. 163).
"A vulnerabilidade nas manchetes é tornada visível à medida que o lugar de vítima é construído em uma relação simbiótica com a condição feminina. Ao reconhecer que mulheres (crianças, adultas ou idosas) não sabem ou não podem se defender (nem serem defendidas), mesmo dentro de suas próprias casas ou em seus locais de trabalho, que seus corpos sofrerão, de alguma forma, o poder socialmente instaurado, o jornalismo pode amenizar a culpa e/ou ocultar o assassino, principalmente ao construir e solidificar, em seu discurso, a condição de vítima atrelada à mulher, cujo corpo é lugar propício tanto para a manifestação da violência quanto para a disseminação da notícia." (p. 166)

O racial é propriamente comunicacional

Autora: Pâmela Guimarães-Silva

(a partir da página 93)
A autora começa o artigo apresentando um percurso histórico sobre a construção do conceito de "raça". Inicialmente usado para classificar animais e plantas, o termo começou a ser utilizado para caracterizar a diversidade humana a partir de 1684. No século seguinte, o conceito de raça é utilizado com caráter diferenciador dos "outros", já no século XIX, começam a aparecer os primeiros marcadores morfológicos de diferenciação, como formato de nariz e angulação facial, e o sangue passou a integrar a lista a partir do século XX.
O artigo compreende "o processo comunicativo por meio da abordagem relacional da comunicação" que tem como fundamento o pragmatismo a partir do qual o conceito de experiência cunhado por John Dewey (2010) "agrega ao paradigma relacional da comunicação a noção de que as interações são experiências que ocorrem continuamente e cotidianamente, das quais todos os interlocutores sempre saem modificados" (p. 97).
O interacionismo pensado por Mead (1934) acrescenta "a ideia de que o processo comunicativo é constituidor dos sujeitos e da realidade social, na medida em que instaura um mundo comum e intersubjetivamente partilhado" (p. 97). A autora traz as contribuições da Escola de Palo Alto sobre "como a comunicação também se constitui em um conjunto de instruções, ou seja, um quadro ou enquadre que norteiam as situações, não apenas de falas" (p. 98).
A partir do paradigma relacional apresentado, a autora defende que "a raça não é apenas uma categoria classificatória, como também uma ambiência instauradora de interlocuções na sociedade em que se inscreve" (p. 98). Ela explica: a construção social em torno do conceito de raça "foi um processo interacional que fundou um operador ideologizante" (p. 98) que não só nomeia como se "atualiza e reconfigura padrões de dominação" (p. 98). Para a autora, é justamente essa percepção da raça como operador ideologizante que demonstra o caráter relacional do conceito.
Duas concepções ajudam a entender porque a significação ideologizante de raça permanece em circulação no cotidiano, segundo a autora: "políticas de embranquecimento e no mito da democracia racial. Essas duas perspectivas se baseiam na eliminação do sujeito negro" (p. 103).
O artigo conclui que o entendimento atual de raça "(1) só existe em interações; (2) tem uma herança simbólica que é ressignificada constantemente; e (3) é um sentido mutável agenciado ao serviço do poder" (p. 104). Daí se depreende que "a raça é, sem dúvida, um fenômeno relacional — e, portanto, comunicacional — na medida em que a tomamos como modeladora da visão e das interações sociais entre os sujeitos, entre os sujeitos e a mídia, entre o sujeito e os contextos" (p. 105).

Evidências entre mídia e suicídio: efeito contágio das produções jornalísticas e ficcionais

Autores: Raquel Carriço Ferreira e Kaippe Arnon Silva Reis

O suicídio é a 15ª maior causa de mortes no mundo de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). No grupo de jovens de 15 a 29 anos, esta é a segunda maior causa de mortes.
Os autores apresentam informações da Associação Brasileira de Psiquiatria e do Ipea que indicam a probabilidade de que reportagens sobre suicídio podem servir de gatilho para pessoas que tenham propensão ao ato suicida devido a alguma condição preexistente, como depressão.
Segundo um estudo do Ipea citado no artigo, o "efeito contágio" (Efeito Werther) da mídia é o "terceiro motivador de suicídios, ficando somente atrás do desemprego e violência" (p. 637). Esta constatação é corroborada pelo manual de prevenção ao suicídio desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que fala que "o pico de contágio por estímulo de mídia acontece nos três primeiros dias de propagação das notícias, influenciando ainda o nível de suicídios nas duas semanas seguintes, e às vezes, até mesmo por um maior período de tempo". (p. 637)
Pesquisa da Universidade de Columbia citada no artigo se dedicou a calcular "o coeficiente de influência do suicídio de celebridades sobre mortes por contágio" e chegou à conclusão de que notícias de suicídio de um famoso aumentam 0,26 mortes a cada 100 mil habitantes. No caso da morte de Robin Williams, em 2014, isso representou 10% de aumento nas estatísticas da série histórica do período, com o registro de 1.841 mortes por suicídio acima da média. Além da imitação do ato, a propagação de notícias pode também estimular a replicação do método escolhido pelo suicida -- no caso de Robin Williams, as mortes por sufocamento aumentaram 32,3% no período.
O lançamento da série "13 Reasons Why" teve como impacto o aumento de buscas no Google sobre suicídio e termos relacionados ao ato: "como cometer suicídio" teve um aumento de 26%, por exemplo, de acordo com uma pesquisa divulgada na revista JAMA Internal Medicine. Um outro estudo concluiu que a exibição da série "estava associada ao aumento dos índices de suicídio de crianças e adolescentes [de 10 a 17 anos] nos Estados Unidos em 28,9% no mês seguinte da estreia do seriado" (p. 640). No Brasil, houve um aumento de 445% na procura pelos serviços do Centro de Valorização da Vida (CVV) logo após o lançamento da série.
Os autores concluem que há uma "necessidade de normatização legal da produção e veiculação dessas mensagens nos meios de comunicação social brasileiros, isso, para que sejam minimizadas as consequências prejudiciais à população" (p. 641). Há também um alerta sobre a dinâmica assíncrona de consumo de conteúdo online e da ineficácia de ações posteriores à publicação do conteúdo: no caso de "13 Reasons Why", a cena que descrevia o suicídio da personagem foi editada, mas versões piratas seguem em circulação na internet.

Entrevista pingue-pongue: tipos usuais no jornalismo brasileiro

Autora: Thaísa Cristina Bueno

O texto começa apresentando as diferentes abordagens para o classificação da entrevista e resume como o "texto que materializa uma conversa entre fonte e repórter, transcrita na íntegra, incluindo a pergunta do jornalista" (p. 268).
O banco de dados que serviu de campo de análise foi construído ao longo de dez semestres enquanto a pesquisadora atuou como professora da disciplina de Gêneros Jornalísticos. As entrevistas selecionadas tiveram como critério a originalidade e a publicação em veículos de representatividade nacional e manuais de redação também foram analisados.
Sob a perspectiva histórica, a autora apresenta indícios de que a entrevista surge como gênero em meados dos anos 1800, embora não exista consenso sobre qual teria sido a "primeira entrevista". A prática, no entanto, ganha tração no final do século XIX, segundo Altman (2004), alçando o posto de "artigo de luxo, já que tem espaço fixo e de destaque em revistas, jornais e sites" (p. 272).
O artigo apresenta sete classificações de entrevista de diferentes autores cuja escolha se deu de acordo com três critérios: "a) Procedimentos, que implica divisão por tipos a partir das condições de produção e situação da entrevista; b) Objetivo, cujo foco está na intenção que orienta sua adoção e c) Formatação, que atenta para a estrutura material do texto" (p. 274). Em seis destes estudos há a ocorrência da entrevista pingue-pongue.
Uma entrevista pingue-pongue clássica apresenta como características, segundo a autora: interação síncrona, autoria, perguntas objetivas e abertas, edição, além da transcrição da pergunta e da resposta e de um texto de apresentação. A partir desta, surgem outras variações classificadas no artigo:
entrevista pingue-pongue pitoresca, que tem um caráter excêntrico e inusitado;
entrevista pingue-pongue conversa, com perguntas espontâneas e que podem ser conduzidas por mais de um entrevistador;
entrevista pingue-pongue coletiva, que resulta de uma ação de assessoria de imprensa;
entrevista pingue-pongue híbrida, descreve e contextualiza a fala do entrevistado.

A tipologia apresentada no artigo é uma tentativa de interpretar a realidade da prática jornalística no que diz respeito à entrevista. Segundo a autora, "as classificações de tipos são uma lacuna na área, visto que poucos autores se dedicaram a esmiuçar suas particularidades" (p. 287), de modo que a proposta de classificação não se apresenta como definitiva, mas como ponto de partida.

Programe-se

[Processos seletivos]

__Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde do ICICT-Fiocruz. Prazo de inscrição: 15/10. Vagas: 12 (ME) e 6 (DO). .
__Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Maranhão. Prazo de inscrição: 15/10. Vagas: 10 (ME). .
__Programa de Pós-graduação em Multimeios na Unicamp. Prazo: 16/10. Vagas: 20 (ME e DO). .
__Programa de Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura - processos interdisciplinares do Mackenzie. Prazo de inscrição: 19/10. .
_Credenciamento de docentes. Programa de Mestrado em Comunicação da Universidade Estadual de Londrina. Prazo de inscrição: 20/10. .
__Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Prazo: 22/10. Vagas: 24 (ME) e 16 (DO). .
__Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Prazo: 23/10. Vagas: 20 (ME). .
__Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) da UFRGS. Prazo: 28/10. Vagas: 17 (ME) e 17 (DO). . .
__Programa de Pós-graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM. Prazo: 12/11. Vagas: 20 (ME) e 10 (DO). . .
__Programa de Pós-graduação em Comunicação da Unisinos. Prazo: 18/11. Vagas: 20 (ME) e 10 (DO). .

[Publicações e eventos]

__4º Seminário Internacional de Jornalismo - ESPM e Columbia Journalism School. Realização: 6/10. .
__18º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo - SBPJOR. Prazo de inscrição: 9/10. .
__43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom). Tema: Um mundo e muitas vozes: da utopia à distopia? Prazo: 12/10. .
__VIII Encontro Ulepicc-Brasil. Realização: 12 a 24/10. .
__Revista C-Legenda. Dossiê: "Cinemas amazônicos em tempo de luta". Prazo: 15/10. .
__Revista Comunicação & Informação. Dossiê: Cinema, Mídia e Tecnologia – narrativas e linguagens nas paisagens digitais. Prazo: 18/10. .
__VI Encontro Regional Sudeste de História da Mídia. Prazo: 18/10. .
__4º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação - “O jornalismo de educação na pandemia - O que fizemos até aqui e como continuamos na retomada”. Realização: 19 a 23 de outubro. .
__XIII Simpósio Nacional da ABCiber. Tema: Virtualização da vida: futuros imediatos, tecnopolíticas e reconstrução do comum no cenário pós-pandemia. Prazo: 26/10. .
__Revista EPTIC - Observatório de Economia e Comunicação da UFS. Tema: Economia Política da Desinformação. Prazo: 30/10. .
__Sur le Journalisme. Tema: Reportagem de guerra. Prazo: 1/11. .
__ Revista Alterjor. Dossiê: Comunicação das periferias. Prazo: 3/11. .
__Brazilian Journal of Technology, Communication, and Cognitive Science. Edição especial: Processos e Produtos inovadores na Comunicação Social. Prazo: 10/11. .
__Revista Brasileira de Estudos em Música e Mídia. Dossiê: Canção popular e audiovisual: latitudes contemporâneas. Prazo: 16/11. .
__Revista Projeto História. Dossiê: História e Fotografia: modos de ver e contemporaneidades. Prazo: 30/11. .
__Brazilian Journalism Research. Dossiê: Jornalismo e experimentações. Prazo: 30/11/2020. .
__Revista Mediapolis. Dossiê: Representações do jornalismo e dos jornalistas. Prazo: 10/01/2021. .
__Brazilian Journalism Research. Dossiê: Populism, Media and Journalism. Prazo: 31/03/2021. .

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