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Giras

Gira de desenvolvimento

A Gira de Desenvolvimento é o momento dedicado ao fortalecimento da mediunidade e do preparo espiritual dos filhos da casa. É durante esse trabalho que cada médium aprende a reconhecer e controlar suas energias e afiniza seu relacionamento com os guias e mentores espirituais.
A gira de desenvolvimento não é aberta ao público, pois é um momento reservado, de estudo prático e de cuidado com cada filho em seu processo de crescimento dentro da corrente.

Em uma gira de desenvolvimento o filho irá:

Tomar banho de limpeza e banho de santo - Ao chegar no abassá, . É necessário estar de banho tomado e vestimentas corretas para exercer qualquer função.
Firmar o anjo da guarda - Antes do início de cada gira, é fundamental que cada filho firme seu Anjo da Guarda, pedindo proteção, equilíbrio e sustentação espiritual para o trabalho que será realizado. Esse pequeno ato de fé fortalece a coroa, alinha as energias e prepara o médium para atuar com segurança dentro da corrente.
Participar do cruzamento do terreiro: é o ritual com um copo de água e vela que firma e consagra o espaço físico da casa, conectando o local às forças dos orixás e guias, protegendo e fortalecendo o ambiente para os trabalhos espirituais.
Passar pela defumação: Através da fumaça de ervas, purificamos o ambiente e os filhos, afastando energias negativas, abrindo os caminhos e preparando o espaço para o trabalho espiritual.
Participar do balé das almas: Durante o balé, os filhos, carregando a comida das almas, cantam pontos e caminham ao redor do terreiro, criando uma circulação de energia que fortalece a corrente mediúnica e favorece a presença dos guias espirituais. Cada passo e cada canto feito durante o balé tem intenção e fundamento: é o corpo em movimento, gerando axé para toda a gira. Na terceira e última volta, os filhos devem saudar cada canto do abassá, a começar pelo
@Peji
e alocar a comida no altar das almas. É feito a oração do e para finalizar este momento.
Participar da gira de Orixás: Guiada pelos ogãs, a gira é embalada pelos pontos cantados para cada divindade, com os atabaques conduzindo a vibração e o axé da corrente. Durante a gira, os filhos devem saudar seus Orixás de Pai e Mãe de coroa, batendo cabeça com respeito e gratidão em cada canto do terreiro, começando pelo
@Congá
. Por fim, todos devem saudar o Pai de Santo, reconhecendo a liderança espiritual da casa e a condução dos trabalhos.
Consagrar a abertura dos trabalhos: Ao final da gira de orixás, é realizada uma oração que abre os caminhos para o trabalho de desenvolvimento dos filhos.
Participar da gira de desenvolvimento: Os filhos em desenvolvimento receberão suas entidades. Nesse momento, os filhos já desenvolvidos devem auxiliar e cambonar as entidades em terra. É preciso ter as devidas atenções:
É responsabilidade de cada filho providenciar e levar os materiais solicitados por suas entidades, como bebidas, alimentos, velas ou outros elementos de trabalho. Todos os itens devem ser organizados no balcão antes do início dos trabalhos, devidamente identificados com o nome do médium, para facilitar o trabalho dos cambones.
O objetivo desse momento é afinizar com a energia da entidade. É um processo que exige calma, paciência e entrega, pois cada filho tem seu próprio tempo de desenvolvimento mediúnico. Não há espaço para comparações ou julgamentos. Cada caminhada é única, e o importante é confiar no processo, respeitar os próprios limites e permitir que a conexão aconteça de forma natural e segura. Com humildade e dedicação, a sintonia com a entidade se fortalece, e o desenvolvimento acontece no tempo certo de cada um.
Silêncio é primordial, principalmente quando entidades estão em terra. Devemos evitar conversas paralelas que podem prejudicar e energia da corrente e desviar a atenção dos que estão trabalhando.
Todas as mensagem passadas por entidades para médiuns incorporados devem ser anotadas pelos cambones. É muito comum o médium não ter lembranças ou lembrar parcialmente dos momentos de entidades em terra.
Participar do encerramento dos trabalhos: Após a gira de desenvolvimento, é realizada a oração para encerramento dos trabalhos, que normalmente consiste no seguido pela oração da
Realizar o dreno: a prática do dreno consiste em remover as energias que não pertecem ao campo energético do filho. Quando solicitado, os médiuns devem passar as mãos da cabeça aos pés, proferindo as palavras “Dreno que te trouxe que te leve... que te leve para o fim do mundo”. Em seguida, quatro filhos serão responsáveis por conduzir os copos de água que foram previamente firmados durante o Cruzamento, para a entrada do abassá, percorrendo o trajeto de costas, girando o copo no sentido anti-horário. Ao chegar na entrada, a água é despejada no ralo, fazendo com que todas as energias retiradas sejam levadas embora.
Bater a cabeça e defumar: o momento final da gira de desenvolvimento é, mais uma vez bater a cabeça em todos os cantos do terreiro, e em seguida passar pela defumação para poder retornar à casa com segurança.
Ajudar na organização do terreiro: Após cada gira, é fundamental que todos os filhos colaborem na limpeza e na arrumação do espaço, cuidando do chão, dos utensílios, do banheiro, e de tudo aquilo que foi utilizado durante o trabalho espiritual. Zelar pelo terreiro é também zelar pelo nosso axé.

Gira de atendimento

A Gira de Atendimento é o momento em que o terreiro abre suas portas para receber o público e os consulentes que buscam orientação, ajuda espiritual e passes de limpeza e equilíbrio.
É quando as entidades se manifestam para trabalhar diretamente com aqueles que precisam, oferecendo conselhos, curas, descarregos e encaminhamentos espirituais.
Durante essa gira, é fundamental que os filhos mantenham o foco, o respeito e a disciplina, garantindo que o ambiente permaneça limpo, organizado e energeticamente protegido, para que o trabalho espiritual aconteça com segurança e responsabilidade para todos.

Em uma gira de desenvolvimento o filho irá:

Tomar banho de limpeza e banho de santo - Ao chegar no abassá, . É necessário estar de banho tomado e vestimentas corretas para exercer qualquer função.
Firmar o anjo da guarda - Antes do início de cada gira, é fundamental que cada filho firme seu Anjo da Guarda, pedindo proteção, equilíbrio e sustentação espiritual para o trabalho que será realizado. Esse pequeno ato de fé fortalece a coroa, alinha as energias e prepara o médium para atuar com segurança dentro da corrente.
Participar do cruzamento do terreiro: é o ritual com um copo de água e vela que firma e consagra o espaço físico da casa, conectando o local às forças dos orixás e guias, protegendo e fortalecendo o ambiente para os trabalhos espirituais.
Passar pela defumação: Através da fumaça de ervas, purificamos o ambiente e os filhos, afastando energias negativas, abrindo os caminhos e preparando o espaço para o trabalho espiritual.
Participar da gira de Orixás: Guiada pelos ogãs, a gira é embalada pelos pontos cantados para cada divindade, com os atabaques conduzindo a vibração e o axé da corrente. Durante a gira, os filhos devem saudar seus Orixás de Pai e Mãe de coroa, batendo cabeça com respeito e gratidão em cada canto do terreiro, começando pelo
@Congá
. Por fim, todos devem saudar o Pai de Santo, reconhecendo a liderança espiritual da casa e a condução dos trabalhos.
Consagrar a abertura dos trabalhos: Ao final da gira de orixás, é realizada uma oração que abre os caminhos para o trabalho espiritual.
Participar da gira: Os filhos desenvolvidos receberão suas entidades. Nesse momento, os demais devem auxiliar e cambonar as entidades em terra. É preciso ter as devidas atenções:
É responsabilidade de cada filho que irá trabalhar providenciar e levar os materiais solicitados por suas entidades, como bebidas, alimentos, velas ou outros elementos de trabalho. Todos os itens devem ser organizados no balcão antes do início dos trabalhos, devidamente identificados com o nome do médium, para facilitar o trabalho dos cambones.
Silêncio é primordial, principalmente quando entidades estão em terra. Devemos evitar conversas paralelas que podem prejudicar e energia da corrente e desviar a atenção dos que estão trabalhando.
Os cambones devem permanecer atentos às necessidades das entidades em terra e tiras dúvidas dos consulentes. Todas as recomendações devem ser anotadas e o cambone deve orientar o consulente sobre toda a condução.
Uma entidade sempre deve ser auxiliada por cambone. Se, por alguma situação específica o cambone tiver que se afastar, ele deverá pedir agô para a entidade e chamar outro cambone para auxiliá-la.
Participar do encerramento dos trabalhos: Após a gira, é realizada a oração para encerramento dos trabalhos, que normalmente consiste no seguido pela oração da
Realizar o dreno: a prática do dreno consiste em remover as energias que não pertecem ao campo energético do filho. Quando solicitado, os médiuns devem passar as mãos da cabeça aos pés, proferindo as palavras “Dreno que te trouxe que te leve... que te leve para o fim do mundo”. Em seguida, quatro filhos serão responsáveis por conduzir os copos de água que foram previamente firmados durante o Cruzamento, para a entrada do abassá, percorrendo o trajeto de costas, girando o copo no sentido anti-horário. Ao chegar na entrada, a água é despejada no ralo, fazendo com que todas as energias retiradas sejam levadas embora.
Bater a cabeça e defumar: o momento final da gira é, mais uma vez bater a cabeça em todos os cantos do terreiro, e em seguida passar pela defumação para poder retornar à casa com segurança.
Ajudar na organização do terreiro: Após cada gira, é fundamental que todos os filhos colaborem na limpeza e na arrumação do espaço, cuidando do chão, dos utensílios, do banheiro, e de tudo aquilo que foi utilizado durante o trabalho espiritual. Zelar pelo terreiro é também zelar pelo nosso axé.
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